sexta-feira, 19 de junho de 2009

Supremo já não sabe se deve exigir o diploma de seus jornalistas

da Folha de S.Paulo, em Brasília e no Rio

A decisão do Supremo Tribunal Federal de derrubar a obrigatoriedade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão gerou dúvidas na área administrativa do tribunal, que se prepara para contratar, por concurso, 14 profissionais da área.

Até ontem, o edital, a ser lançado nos próximos dias, exigia o diploma de jornalista. Agora, porém, a Comissão de Concursos da corte já estuda a necessidade de modificar os pré-requisitos que serão cobrados para preencher as vagas na Secretaria de Comunicação do órgão. O salário é de R$ 6.651,52.

O próprio presidente do STF, Gilmar Mendes, não esclareceu o caso: "Não está excluída a possibilidade de que seja exigido diploma de jornalista ou de outra profissão. O STF tem que examinar".

Mendes disse ontem que a decisão do STF -que julgou inconstitucional o decreto-lei de 1969 que exigia o diploma para exercer a profissão de jornalista- deve refletir em outras categorias: "Se não houver a necessidade de conhecimento científico [em uma profissão], [a exigência de diploma] vai ser considerada inconstitucional".

No Rio, o ministro das Comunicações, Hélio Costa, lamentou a decisão do STF e conclamou o Congresso a criar um projeto de lei restabelecendo a exigência do diploma de jornalismo: "Fiquei muito triste. Sou um jornalista não diplomado, mas com vários cursos de jornalismo. É muito importante haver formação acadêmica".



Não entendi a dúvida. Desde quando o diploma tem que ser necessário ?

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Palhaçada!

Os ministros falam que a exigência do diploma ao jornalista é uma repressão à opinião pública. E segundo o ministro Gilmar Mendes, as únicas profissões que necessitam de diploma são aquelas que interferem diretamente na sociedade, com responsabilidade atribuida exclusivamente ao profissional.

Qualquer cidadão brasileiro que tiver vontade de dar sua opinião tem muitas possibilidades, e imensa liberdade para o fazer. Principalmente com a internet, através de "blogs", "twitters", "orkuts",etc. Agora, não pode ser cobrado que todas as opiniões, dadas por todos os quem tem vontade,sejam veiculadas nos meios de comunicação e sejam recebidas pela grande massa da população brasileira. Essa explicação é ridícula. Pois não é o fato de se ter o diploma ou não que fará a opinião pública ser representada de uma maneira justa. Isto nunca ocorrerá.

Falar que o jornalista não tem influência direta na sociedade é uma palhaçada. Principalmente no Brasil, em que a grande massa social é extremamente dependente da mídia. Muitas vezes, uma notícia pode ser muito mais fatal do que uma cirurgia mal feita. Enquanto um médico atende a algumas dezenas de pacientes; enquanto a responsabilidade do engenheiro atende a algumas centenas de pessoas; o jornalismo no Brasil atende a 183,9 milhões de habitantes.

O mínimo que deve ser exigido, é qualidade,uma boa estrutura e bons fudamentos à aqueles que irão ser grande responsáveis pelo País.

Mas agora qualquer um tem o direito de fazer o que quiser!

quarta-feira, 29 de abril de 2009

A PRIMEIRA - DESCE O CACETE NELES !

A primeira postagem desse blog é um comentário do jornalista Luís Carlos Prates sobre o escândalo das passagens. Acredito que todo brasileiro tem, ou pelo menos deveria ter a mesma opinião do que a dele.